O termo “low-code” foi mencionado pela primeira vez no ano de 2014 pela empresa Forrester. Ao longo dessa década, a tecnologia tem evoluído bastante e, assim, está impactando o mercado de sites brasileiros de forma significativa.
A consultoria afirma que o low-code combinado à automação de processos digitais (DPA) alcançou US$ 13,2 bilhões até 2023. A expectativa é que a taxa de crescimento se mantenha em 21% até 2028, atingindo cerca de US$ 30 bilhões. Por isso, é preciso ficar de olho no modelo de desenvolvimento.
- O que é desenvolvimento low–code?
- Para quais projetos ele é recomendado?
- Como o low code impacta o mercado brasileiro?
A seguir, você confere detalhes sobre o low-code e como ele está impactando o mercado de sites brasileiros! Acompanhe!
O que é desenvolvimento low–code?
O low-code é uma modalidade de desenvolvimento que simplifica a criação de websites e aplicativos usando ferramentas gráficas intuitivas. Para isso, são utilizadas técnicas como “arrastar e soltar”, facilitando o processo de construção de páginas e conteúdos para a internet.
Diferente do método tradicional, que exige conhecimento técnico em programação, o low-code possibilita que profissionais sem formação na área criem, personalizem e gerenciem sites.
Para quais projetos ele é recomendado?
Como você conferiu até aqui, o low-code descomplica a construção e manutenção de páginas e conteúdos digitais. Logo, ele é ideal para uma ampla variedade de projetos, uma vez que proporciona flexibilidade e rapidez na sua execução.
Empresas podem usar a modalidade para manter plataformas de comunicação interna que otimizam processos. Nesses ambientes digitais, elas poderão fazer gestão de tarefas, automação de fluxos de trabalho e dashboards de monitoramento, por exemplo.
O low-code também tem uso na criação de protótipos e Minimum Viable Products (MVPs). Startups e negócios em fase iniciais conseguem usar a tecnologia a fim de testar ideias rapidamente, ajustando e evoluindo com base no feedback dos usuários.
Além disso, o método proporciona facilidade de integração com outros sistemas, como em páginas de atendimento e plataformas de e-commerce. Assim, os projetos tornam-se mais acessíveis e adaptáveis às necessidades específicas da marca.
O modelo de desenvolvimento é, portanto, indicado para os mais variados tipos de projeto. Devido às suas características, ele gera autonomia na gestão de conteúdo de organizações de variados nichos, tamanhos, orçamentos e expertise com a tecnologia.
Como o low code impacta o mercado brasileiro?
Considerando esses benefícios, já deu para perceber que o low-code está transformando o mercado brasileiro, certo? Afinal, ele se tornou uma forma acessível para a criação e gestão de websites. A seguir, você confere como o formato de desenvolvimento tem afetado o ambiente digital no país!
Acelera a construção de páginas e conteúdos
Se os processos se tornaram mais fáceis com o low-code, logo, os sites podem ser desenvolvidos de maneira mais rápida. Em nichos dinâmicos e concorridos, essa é uma característica que gera vantagens competitivas.
A redução da complexidade técnica possibilita que profissionais de setores diversificados contribuam para o desenvolvimento de soluções. Como resultado, empresas podem lançar websites em um tempo significativamente menor, atendendo rapidamente às demandas do mercado.
Redução de custos operacionais
A adoção de plataformas low-code tem potencial para diminuir, de maneira significativa, o investimento em novos projetos e na sua manutenção após a publicação. Isso acontece porque o modelo reduz a necessidade de desenvolvedores especializados trabalhando de modo integral para o negócio.
Então, em vez de profissionais full-time para a criação e ajustes, as organizações conseguem contratar a mão de obra de modo pontual para o desenvolvimento e certos reparos. Em outras palavras, a carga sobre os departamentos de tecnologia é reduzida, aumentando a eficiência operacional.
Aumento da produtividade e inovação
Ferramentas acessíveis e fáceis de usar promovem uma participação ativa de mais pessoas na área de desenvolvimento. Essa inclusão amplia a base de envolvidos no projeto e traz novas perspectivas para a resolução de problemas.
Mais “mentes trabalhando” na área criativa é um impulsionador para negócios, tornando-os mais produtivos e inovadores. Dessa forma, o uso de ferramentas low-code contribui para um mercado brasileiro de sites arrojado e moderno.
A colaboração entre equipes tende a resultar em soluções mais criativas, adaptadas às demandas particulares da empresa. A rapidez no desenvolvimento também permite que ideias sejam testadas e implementadas rapidamente, facilitando a inovação contínua e a experimentação de novas abordagens.
Mais autonomia para gestores
Quem está à frente da gestão de negócios nem sempre tem os conhecimentos técnicos sobre desenvolvimento de websites, não é verdade? Por isso, o low-code tem se tornado uma tecnologia essencial para gestores porque oferece autonomia para aqueles que não têm expertise no segmento.
As interfaces simples e funcionalidades diversificadas colaboram para a elaboração de soluções personalizadas para a marca — o que pode ser guiado mais facilmente pelos líderes. Além disso, as características do modelo ajudam no acompanhamento de mudanças e dos resultados do site.
A autonomia alcançada reduz a espera por desenvolvimentos técnicos, permitindo respostas rápidas a mudanças na indústria e às novas demandas dos clientes. A possibilidade de ajustar e implementar funcionalidades em tempo real promove mais flexibilidade e adaptabilidade nos negócios.
Com controle sobre essas ferramentas, os gestores conseguem alinhar melhor os projetos às metas e estratégias da empresa. Essa nova dinâmica impulsiona a inovação e a agilidade organizacional, que são essenciais para o sucesso no mercado atual.
Melhor integração de dados e sistemas
Outro impacto gerado pela expansão do low-code no Brasil é a maneira como ele colabora para integrar dados e sistemas. Com isso, as organizações tornam-se capazes de consolidar informações de diversas fontes de modo eficiente.
Mecanismos de integração entre website e softwares (como ERP e CRM) simplificam o processo de conectar diferentes ferramentas. Então, as empresas podem obter insights em tempo real, melhorar a tomada de decisão e identificar rapidamente oportunidades de melhoria, entre outros benefícios.
A capacidade de consolidar e analisar dados ajuda a otimizar operações, personalizar experiências de clientes e responder rapidamente a alterações no mercado. Ademais, a integração promove uma visão holística do negócio, permitindo a elaboração de estratégias com sólido embasamento.
Fortalecimento da experiência do cliente
Por fim, a capacidade de iterar rapidamente com base no feedback dos usuários permite ajustes e melhorias contínuas. Como resultado, os sites podem ser desenvolvidos alinhados às expectativas e preferências do público.
A personalização das páginas e conteúdos também contribui para interações mais satisfatórias. Desse modo, a melhoria na experiência do cliente aumenta a sua fidelização e satisfação, diferenciando a marca em mercados competitivos.
Essas ferramentas facilitam a criação e atualização de aplicativos; logo, elas ajudam as empresas a manterem-se ágeis e responsivas, proporcionando um atendimento de qualidade superior ao cliente.
O low-code tem gerado mudanças importantes no mercado de sites brasileiros, como visto. Novos projetos feitos e mantidos de modo fácil e rápido estão moldando o cenário digital do país, contribuindo para elevar os níveis dos negócios que operam na web.
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